Fim da greve dos vigilantes em Palmas

Acordo proposto pelo MPT foi aceito pelos Sindicatos

Foram quatro audiências realizadas para chegar a um consenso, mas após oito dias de greve, o Sindicato dos Trabalhadores em Vigilância do Estado do Tocantins (SINTVISTO) e o Sindicato das Empresas de Segurança Privada, de Transporte de Valores, de Cursos de Formação e de Segurança Eletrônica do Estado do Tocantins (SINDESP-TO) chegaram a um denominador comum.

O impasse só foi resolvido após a procuradora Lilian Vilar Dantas Barbosa, responsável pela Mediação, propor Acordo que atendia aos anseios da categoria, ao mesmo tempo que se mostrava viável às empresas.

Assim, o salário será reajustado em 7,7% (Reajuste do INPC de 6,22% + 1,5% de ganho real). No próximo ano, o aumento adotará o INPC + 2% como ganho real. Além disso, o tíquete-alimentação subiu de R$ 13,50 para R$ 17,00 por dia trabalhado. Em 2016, será de R$ 19,00.

Também ficou acertado que, a partir de janeiro de 2017, será implementado plano de saúde para a categoria. Até junho de 2016, os dois sindicatos devem concluir estudos para viabilizar o benefício.

O Acordo ainda prevê gratificação de R$ 150,00 para o chefe de equipe “Carro Forte” e estabilidade de 60 dias, salvo redução de posto, rescisão contratual ou devolução do vigilante a pedido do tomador de serviço.

Já a compensação de faltas serão abonadas pelas empresas prestadoras de serviço ou compensadas por parte dos trabalhadores, no mesmo quantitativo de horas não trabalhadas nos dias de greve. Para as empresas de Transporte de Valores, todas as horas não laboradas devem ser compensadas.

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