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Hospital Regional de Gurupi deverá adotar protocolos para atendimento de pacientes suspeitos de Covid e de boas práticas aos profissionais de saúde

O prazo para informar as providências é 14 de abril

O Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público do Tocantins (MPTO) e o Ministério Público Federal (MPF) expediram recomendação administrativa com orientações quanto ao protocolo de prevenção da contaminação pelo Covid-19 no Hospital Regional de Gurupi (HRG). A unidade de saúde é referência para 18 municípios da região Sul do Estado.

O documento pede que seja providenciada a triagem de casos suspeitos, com encaminhamento imediato para área separada dos demais pacientes (ampla, ventilada e com suplementos); que haja avisos direcionando os pacientes com suspeita da doença para um espaço reservado e que enquanto aguardam atendimento, o paciente e o acompanhante recebam material de higiene para as mãos e equipamento de proteção respiratória.

Quanto aos profissionais da saúde, a orientação é que seja dimensionado o quantitativo no pronto atendimento com base na demanda de pacientes, sendo realocados aqueles do grupo de risco para outras funções; que sejam mantidos os itens imprescindíveis de proteção individual, adequados às tarefas e aos respectivos riscos, bem como fornecidos alimentos, instalações com chuveiros destinados à higienização corporal e instituído serviço de acolhimento psicológico. Os profissionais de saúde e equipes de limpeza também devem receber capacitação eficaz sobre boas práticas para o controle da transmissão do vírus.

Em caso de suspeita de contaminação, os profissionais devem ser orientados a procurar o serviço de medicina do trabalho para avaliação, afastamento e assistência e submeter os pacientes a testes diagnósticos, entre outras medidas.

Diante da gravidade da situação e da urgência da adoção das medidas, ficou estabelecido o prazo de 14 de abril para manifestação acerca das providências adotadas para atendimento da recomendação. Assinaram a recomendação os procuradores do Trabalho Gisela Nabuco Majela Sousa e Paulo Cezar Antun de Carvalho, os promotores de Justiça Marcelo Lima Nunes e Araína D'Alessandro e o procurador de República Bruno Silva Domingues.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Tocantins

 

 

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