MPT-DF participa do “Dia D” para Inclusão das Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho

Foram disponibilizadas mais de 200 vagas para PcD. Evento contou com a presença da procuradora Ludmila Lopes, coordenadora do Fórum de Inclusão das Pessoas com Deficiência no Distrito Federal

Fruto de parceria entre o Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal, o Fórum de Inclusão das Pessoas com Deficiência no Distrito Federal e a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), o “Dia D” para Inclusão das Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho foi realizado ontem e continua hoje (28/3), das 8h às 17h, na Estação da Cidadania da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), localizada na 112 Sul.

O objetivo do Evento é a ampliação do número de pessoas com deficiência no mercado de trabalho formal, além de o cumprimento da Lei 8213/91, que estabelece a reserva legal de vagas nas empresas para contratação de PcD. “É um esforço coletivo para a verdadeira inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho do Distrito Federal. São ofertadas mais de 200 vagas em mais de 20 empresas, que atenderam à solicitação do Governo do Distrito Federal para participar do Evento. O que a gente quer não é a contratação pela contratação. Nós queremos que a pessoa com deficiência seja verdadeiramente incluída”, explica a procuradora Ludmila Reis Brito Lopes.

Há vagas de emprego para assistente administrativo, operador de telemarketing, recepcionista, auxiliar de serviços gerais, controle de portaria, operador de caixa, analista de estoque, vendedor, auxiliar de produção, eletricista, bombeiro hidráulico, técnico em enfermagem, auxiliar pedagógico, entre outros cargos. Os interessados em participar dos processos seletivos devem levar o currículo atualizado.

Empresas do Distrito Federal ofertam vagas para pessoas com deficiência
Empresas do Distrito Federal ofertam vagas para pessoas com deficiência

Para a procuradora Ludmila Lopes, a não contratação de PcD faz parte de viés discriminatório, pois as empresas e as pessoas tendem a colocam a deficiência na frente do trabalhador. “Em fevereiro, fizemos uma reunião prévia no MPT para conversar sobre o 'Dia D' com as empresas e tirar dúvidas. Debatemos a questão da acessibilidade, ressaltamos a importância das empresas exercerem uma busca ativa. Pontuamos a necessidade das empresas qualificarem as pessoas com deficiência dentro das próprias empresas e não apenas colocarem exigências absurdas para contratação. O objetivo foi justamente tentar desconstruir esses mitos e de ter uma conversa franca e aberta para mostrar que a gente só vai efetivar o Estado Democrático de Direito se todo mundo estiver efetivamente incluído”, afirma.

 

 

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