Concessionárias do transporte público coletivo rodoviário vão construir terminal provisório na Asa Norte

O procurador-chefe Alessandro Santos de Miranda participou de reunião com representantes das empresas concessionárias do transporte público coletivo rodoviário do Distrito Federal – Viação Marechal, Viação Pioneira, Viação Piracicabana, Viação Urbi e São José –, da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) para discutir a construção do terminal rodoviário da Asa Norte.

O posto de apoio será equipado com banheiros adaptados para pessoas com deficiência, local para descanso, refeição e hidratação dos trabalhadores. A edificação será construída em área de 300 m².

O assunto foi pauta do Comitê Interinstitucional de Promoção da Segurança e Saúde do Trabalhador em Transporte Rodoviário (Cistrans), do qual o Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal faz parte.

Para o procurador Alessandro Santos, a construção do terminal representa melhoria nas condições de trabalho dos rodoviários. “O bom é que está tendo esse entendimento entre o governo e as empresas. Desta forma, os trabalhadores e a sociedade do Distrito Federal são beneficiados.”, afirma o procurador.

O procurador Alessandro Santos é autor das Ações Civis Públicas ajuizadas contra as empresas do transporte público rodoviário do Distrito Federal. As ACPs pedem a construção de terminais para os rodoviários, com água potável e instalações sanitárias separadas por sexo, em condições adequadas de dimensionamento, higiene e limpeza, entre outras melhorias no meio ambiente de trabalho.

Na mesma linha, o diretor técnico do DFTrans, Márcio Antônio Ricardo de Jesus, acredita que o terminal trará condições dignas para os rodoviários. “Condições mínimas necessárias e dignas de trabalho. São essas as palavras de ordem”, destaca.

Moisés de Lima, da Viação Piracicabana, destacou a atuação do Ministério Público do Trabalho para o alcance de acordo. “Agradecemos muito ao procurador Alessandro pela intervenção do MPT. Foram mais de dois anos buscando resolver essa situação”, afirma. “Precisamos solucionar essa questão. Vamos iniciar pela ponta do iceberg”, declara Alexandre Galvão, da Viação Marechal.

As empresas aguardam autorização da Terracap para iniciar a obra.

 

 

Imprimir