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Procuradora-chefa Helena Fernandes Marques recebe a deputada Erika Kokay, dirigentes da Fenae e delegados sindicais do Banco do Brasil

Lideranças abordaram a gestão de pessoal dos bancos oficiais no cenário pandêmico

A procuradora-chefa do Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal e Tocantins (MPT-DF/TO), Helena Fernandes Barroso Marques, recebeu na tarde de quarta-feira (19/1) a deputada Erika Kokay (PT-DF), dirigentes da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e delegados sindicais do Banco Brasil.

Na oportunidade, os representantes da Fenae entregaram dossiê com reportagens sobre denúncias de práticas de assédio moral, bullying e constrangimentos sofridos pelos empregados. “Além do constrangimento constatado nas denúncias e nos vídeos recebidos pela Federação, é notório que tais atitudes marcam o retrocesso desta gestão. Devem ser banidas e contestadas veementemente. Não podemos retroceder na luta por um ambiente de trabalho respeitável e pela dignidade do trabalhador”, afirmou Sergio Takemoto, presidente da Fenae.

A procuradora-chefa Helena Fernandes Marques informou que a denúncia está sendo investigada pelo procurador Paulo dos Santos Neto, que expediu Notificação Recomendatória ao presidente da Caixa.

Procuradora-chefa se reúne com a deputada Erika Kokay dirigentes da Fenae e delegados sindicais do Banco do Brasil
Procuradora-chefa se reúne com a deputada Erika Kokay dirigentes da Fenae e delegados sindicais do Banco do Brasil

Os representantes dos trabalhadores também relataram a preocupação com ausência de planejamento para retorno ao trabalho presencial. De acordo com os relatos dos delegados sindicais do Banco do Brasil, a situação atual da gestão de pessoas é preocupante: “Não há uma diretriz no retorno ao trabalho presencial. Falta planejamento responsável, falta adoção de medidas protetivas em prol da saúde dos trabalhadores e o número de adoecimentos cresce assustadoramente”, pontuaram.

“É uma política de governo sendo aplicada nos ambientes de trabalho bancário. Ou seja, o relaxamento das medidas protetivas como uma forma de negar a própria pandemia”, afirmou a deputada Erica Kokay.  

A procuradora-chefa salientou que “cabe ao Ministério Público do Trabalho atuar na defesa dos direitos sociais constitucionalmente garantidos no âmbito das ações de trabalho. Por isso, é de extrema importância ouvir as reivindicações dos representantes dos trabalhadores”.

 

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